Tu és a dúvida a apoderar-se dos cantos meus,
das feridas cicatrizadas de um vermelho vivo,
ainda frio.
Chegas rodopiando em pontas,
num moviento suave com a brisa perfumada. A tua.
A dúvida. A consciência da dúvida...
Tu, em todos os recantos meus.
Eu, a abrir-te a porta: de uma madeira pesada, com cheiro. O meu.
Tu, em todos os recantos meus.
Eu, a abrir-te a porta: de uma madeira pesada, com cheiro. O meu.
O medo e o frio que a atravessa.
Tu, do outro lado da porta e,
Tu, do outro lado da porta e,
em todos os cantos e recantos meus.
E eu, imóvel, à porta...
E eu, imóvel, à porta...